Publicado em 03/08/2022O ministro da Economia nomeado, Sergio Massa, indicou que vai priorizar a geração de divisas por meio de incentivos fiscais para os setores de energia, agronegócio e economia do conhecimento, enquanto com o FMI buscará aprofundar "a busca de consenso" .
O setor rural vive em permanente conflito com a gestão peronista do presidente Alberto Fernandez e sua polêmica vice, Cristina Kirchner, depois da imposição das famosas "retenciones" - impostos sobre a exportação de produtos agropecuários - e também pela fixação de um câmbio excessivamente baixo, prejudicando a conversão para pesos dos dólares obtidos com a venda ao exterior.
Embora Massa tenha alertado que só nesta semana serão conhecidos os nomes, medidas e detalhes da reformulação do Gabinete, em seu ambiente já usam uma frase para se referir ao que pretende ser uma das premissas gerais de sua gestão: transformar a Argentina em uma "fábrica de dólares para exportar obras argentinas".
Transformar a Argentina em uma "fábrica de dólares para exportar trabalho argentino" é a frase usada no ambiente de Massa para se referir ao que afirma ser uma das premissas gerais de sua gestão.
Esse slogan resume a necessidade de acumular reservas diante da instabilidade monetária, processo que nos últimos dias encontrou alívio com a queda do dólar financeiro e do dólar blue (paralelo), e que se traduz concretamente na decisão de estimular atividades com exportação potencial -setor de energia, agronegócio, indústria de software e tecnologia aplicada- com um pacote de medidas de incentivo.
Na equipe da Frente Renovadora, que vem se reunindo na sede do partido eles sustentam que o melhor precedente para entender a lógica que Massa vai promover é a revisão de quais eram suas prioridades na Câmara, de onde empurrou benefícios fiscais para trabalhadores formais e classe média, em especial a atualização do piso do imposto de renda. Com informações do Agrolink, revisadas e ampliadas pelo Pecuária.com.br