Publicado em 08/06/2021Os preços do milho reaproximam-se dos R$ 100,00 a saca na B3, com vencimentos fechando em alta, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A incerteza sobre os números da safrinha e das exportações brasileiras de milho trazem grande volatilidade ao mercado nos últimos dias, ao que o investidor parece aproveitar oportunidades pontuais, realizando lucros quando há pequenas altas, e voltando às posições de compra nas baixas”, comenta a consultoria.
Assim como no mercado físico, a liquidez não é suficiente para projetar tendências, e as posições são realizadas praticamente em um movimento diário. “Do lado das exportações, sabe-se que mês a mês, o ano de 2021 tem apresentado altas. Entre janeiro e abril, 3,5 milhões de toneladas de milho foram exportadas, sendo que no mesmo período de 2020, haviam sido embarcadas 2,9 milhões. Entre os meses, janeiro exportou 2,3 milhões (alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado); fevereiro 777 mil (+29%); março 292 mil toneladas (-38,2%) e abril com 131 mil (+23%)”, completa a consultoria.
“Os fechamentos do dia apresentaram os seguintes preços: julho a R$ 95,10 (-0,15%); setembro a R$ 97,35 (+0,19%); novembro a R$ 98,60 (+0,41%) e janeiro a R$ 100,51 (+0,36%)”, indica.
Em relação aos consumidores, a oferta restrita de boi gordo, oferece o suporte necessário para a sustentação das cotações nos patamares atuais, apesar da pressão das indústrias frigoríficas por novas quedas. “A relação de preços milho/suíno é a pior desde o início da série de acompanhamento do Cepea, em 2004. A boa demanda externa e interna de frango reduz os estoques, a ponto de haver relatos de falta do produto e aquece os preços”, conclui. Com informações do Agrolink.