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Abate de fêmeas caiu mais de 17% em Mato Grosso
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Publicado em 09/09/2020Em agosto, dados do Indea demonstraram que MT originou 491,05 mil cabeças de bovinos para abate, baixa de 3,20% ante a jul/20. Em relação a ago/19, a queda registrada foi maior, de 8,02%. Mesmocom essa me-nor quantidade, o volume de machos abatidos apresentou alta mensal de 6,10%, com destaque para a categoria de 12-24 meses, característicade confinamento. Assim, o que puxou esta baixa foi o recuo expressivo do abate de fêmeas, em torno de 17,71% ante o mês anterior. Observa-se, ainda, que a maior queda foi nas vacas entre 24-36 meses, enquanto o abate das jovens (4-12 meses) seguiu crescente: no comparativo mensal o volume subiu 5,83%. Além disso, no acumulado de jan-ago,o abate de novilhas já soma 311,86 mil cabeças, valor 6,78% supe-rior ao do mesmo período de 2019. Assim, vale a atenção para o reflexo disso nos próximos anos, uma vez que a menor disponibilidade de vacas jovens também pode limitar a oferta futura de bezerros
Por mais uma semana, o mercado do boi e da vaca gorda registrou altas significativas: a arroba do macho teve variação semanal de 2,46%, ficando co-tada na média de R$ 211,87, enquanto a da fêmea teve aumento de 2,64% no período, fechando na mé-dia de R$ 201,48. A dificuldade de compra de animais ainda é uma realidade no estado, demonstrada pela nova queda da escala de abate, que ficou próxima dos pa-tamares de 6,00 dias na semana passada.
Recentemente, o Indea-MT divulgou a quantidade de bovinos em maio/20 em MT. Os dados demonstraram que neste anoo estado possui 30,98 milhões de cabeças, o que equivale a 645,38 mil cabeças,ou 2,13% a mais que no mesmo período de 2019. Quando se divide por categoria, observa-se que o rebanho de vacas apresentou aumento su-perior ao de machos: no período a quantidade de fêmeas su-biu 2,63%, enquanto de machos,1,23%, totalizando 19,98 e 11,01 milhões de cabeças, respectivamente. Vale ressaltar que o de vacas acima de 36 meses cresceu 6,18%, voltando aos patamares de 2016,quando houve retenção de fêmeas após os preços históricos do bezerro no ano anterior. Outro ponto identificado foi que as regiões que mais incrementa-ram seu rebanho foram a nordeste e a médio-norte, também com destaque para as fêmeas (+5,49% e 6,27%,na mesma ordem). Diante disso, fica evidente que o movimento das vacas tem refletido no rebanho total mato-grossense. Com informações do IMEA. |
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