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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Doença que atinge o milho chegou ao Paraná

 
 
 
Publicado em 10/07/2018

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) confirmou a ocorrência da estria bacteriana do milho em lavouras das regiões Norte, Centro-Oeste e Oeste do Estado.

Até agora desconhecida no Brasil, a doença é causada pela bactéria Xanthomonas vasicola pv. vasculorum, e tem potencial para reduzir à metade o rendimento de grãos em híbridos de milho altamente suscetíveis, segundo o pesquisador Adriano de Paiva Custódio, do Iapar.

A ocorrência foi constatada primeiramente em áreas experimentais do Centro de Pesquisa Agrícola da Cooperativa Agropecuária Consolata (Copacol), no município de Cafelândia. "Em 2016, percebemos plantas com lesões diferentes do que estávamos acostumados, mas não era um problema evidente e pensamos se tratar de uma doença secundária", conta o engenheiro-agrônomo Tiago Madalosso.

Nesta safra o problema se apresentou com maior intensidade. "Verificamos áreas com grande pressão da doença, embora ainda sem registrar comprometimento significativo da produtividade", acrescenta Madalosso.

Após a análise de plantas doentes encaminhadas ao Iapar, a presença da nova doença em território paranaense foi confirmada e notificada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

"Em laboratório, fizemos análises fisiológicas, bioquímicas e moleculares, incluindo sequenciamento gênico, para não haver dúvidas sobre a identidade do patógeno", explica o pesquisador Rui Pereira Leite Jr., do Iapar, acrescentando que a mera existência de sintomas em plantas não é suficiente para caracterizar um determinado patógeno.

A estria bacteriana do milho já foi registrada na região Oeste (municípios de Cafelândia, Corbélia, Nova Aurora, Palotina, Santa Tereza do Oeste, Toledo e Ubiratã), Centro-Oeste (Campo Mourão e Floresta) e Norte (Londrina, Rolândia, Sertanópolis e Mandaguari).

O primeiro registro da estria bacteriana em lavouras de milho se deu em 1949, na África do Sul.

Após décadas circunscrita ao continente africano, foi detectada nos Estados Unidos em 2016, onde se encontra atualmente disseminada em pelo menos oito estados. "Em regiões do Colorado, Kansas e Nebraska, o nível de incidência passou de 90%, com severidade chegando a 50% da área foliar", aponta Leite.

Foi, por fim, reportada na Argentina em 2017, de onde chegou ao Brasil, provavelmente pela proximidade. Avaliações preliminares constataram a doença em mais de 30 híbridos cultivados nesta segunda safra, inclusive nos transgênicos. O milho pipoca também é suscetível.

Leite esclarece que a bactéria pode se propagar nas lavouras por meio da chuva, vento, água de irrigação e equipamentos como tratores, implementos, colheitadeiras e caminhões. Também pode sobreviver de uma safra para outra na palhada e restos de culturas, ou mesmo em outras plantas hospedeiras, invasoras ou cultivadas – espécies como arroz e aveia também são suscetíveis à doença. "Já o potencial de disseminação por sementes ainda não está totalmente esclarecido", ele aponta.

O uso de sementes idôneas e de cultivares menos suscetíveis, a desinfecção de equipamentos, a adoção da rotação de cultivos e a destruição de restos de cultura são as principais práticas de controle. Sobre o controle químico, Leite aponta que ainda não há produtos testados para o controle da bactéria.

Como ação emergencial, os pesquisadores defendem o investimento em testes nas principais cultivares de milho atualmente disponíveis no mercado, juntamente com a avaliação de produtos químicos registrados para a cultura que podem ter efeito bactericida e bacteriostático. Com informações da assessoria de imprensa.
 


 


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